Democratização da Analítica na Neutroplast

Com o intuito de melhorar a qualidade dos dados e, em última instância, conseguir obter uma melhor performance, a empresa resolveu investir na qualidade e tratamento de dados, através da implementação das ferramentas analíticas do SAS. O objetivo passava por conseguir organizar e aglomerar todos os dados gerados pela empresa e, com isso, retirar insights que facilitem e permitam uma tomada de decisão sustentável, rápida e eficaz. Através de um conhecimento mais minucioso da informação e de tudo aquilo que se passa em cada departamento, a Neutroplast melhorou a eficiência e produtividade dos seus operadores conseguindo, desde logo, prevenir e antecipar eventuais falhas e baixar para metade o nível de reclamações. 

Com 28 anos de experiência ao serviço dos mercados da saúde, a Neutroplast desenvolve soluções especializadas de embalagens certificadas, para os segmentos das indústrias farmacêutica e dos cuidados pessoais, oferecendo um serviço completo a nível nacional e internacional.

Com uma rede de clientes e parceiros em mais de 30 países e uma produção que ronda as 108 milhões de embalagens, a Neutroplast lida diariamente com um avultado volume de informação, seja referente à maquinaria em si, processos e linhas de produção, gamas de produtos, materiais, clientes, fornecedores etc., informação esta que deve ser recolhida e devidamente tratada, já que esta análise gera informações essenciais para a tomada de decisões informadas e mais acertadas.  

Perante a identificação de alguns aspetos menos positivos, como a dificuldade em conseguir analisar diariamente o que se estava a passar na empresa e a perda de tempo, por parte dos operadores, em produtos ou áreas menos críticas em detrimento de outras de maior importância, a Neutroplast, ciente da importância da analítica para a sua atividade diária, resolveu procurar o SAS, tal como começa por nos explicar o CEO da empresa João Redol “Penso que a analítica é uma área fundamental… e temos que tratar os dados hoje, tal como tratávamos a contabilidade antigamente, onde analisávamos tudo, linha a linha… Todos os dados que são gerados ao nível de uma empresa são cada vez mais relevantes para que possamos prestar um bom serviço, daí o nosso interesse em querermos ter uma solução que nos ajudasse a tratar todos os dados que geramos. E foi precisamente esta necessidade de termos uma solução que nos permitisse organizar e aglomerar todos os dados (relativos a equipamentos, pessoas e outros sistemas) para depois, obter informações que tornassem a vida mais fácil a quem tem de tomar as decisões, que nos fez procurar o SAS.”.

A Integração é fundamental

Apesar do crescimento sustentável e da prestação de um serviço de excelência, a empresa deparava-se com algumas dificuldades ao nível da gestão, nomeadamente o não conseguirem analisar diariamente aquilo que se passava na empresa, uma vez que tinham muitas bases de dados e muita informação solta que tinha de ser posteriormente complementada e conjugada, o que fazia com que a qualidade da informação fosse baixa. “Este foi de facto um dos pontos importantes: melhorar a qualidade dos dados que temos.” adianta o CEO da Neutroplast.

A par desta questão da qualidade dos dados, há a acrescentar a questão da sua complexidade, pois a empresa tem diversas fontes de dados, desde sensores que a cada segundo estão a gerar dados, a toda uma panóplia de aplicações de gestão, o que culmina numa avultada e complexa quantidade de dados que tem de ser gerida.

O SAS foi então a escolha da Neutroplast que rapidamente se apercebeu de nada valer ter uma infinitude de dados, se depois não há a ferramenta necessária que permita extrair o melhor deles “Os dados por si só não valem nada… e existem no mercado muitas ferramentas de analítica, mas poucas que tenham a capacidade que o SAS tem. Os dados sempre foram uma parte muito importante para nós e optámos logo por apostar no SAS e nas melhores soluções, para que a integração fosse muito mais fácil.”

Quanto às etapas de desenvolvimento do projeto, a empresa começou numa primeira fase que consistiu na análise de todos os dados que tinha e na retirada de alguma informação relevante, sendo que agora está numa fase em que, para além dos dados gerados diariamente, estão já a tentar melhorar as ações dos operadores, de forma que sejam mais eficientes. E os efeitos positivos são já visíveis “Antigamente perdíamos muito tempo… pois não tínhamos nenhum histórico… e um resultado importante foi que no primeiro ano baixámos logo para metade o nível de reclamações, por estarmos simplesmente a avisar os operadores quais eram os produtos mais críticos e em que pontos eram críticos… o que trouxe de imediato resultados!”

Vantagens competitivas

João Redol referiu também um novo sistema que passaram a implementar graças à analítica “Trata-se de um sistema de fila de espera. Ou seja, com base nos dados todos que estamos a gerar, não é o operador a decidir o que vai fazer a seguir, pois vai ter no ecrã uma fila de espera onde pode ver o que tem de fazer a seguir e o tempo estimado que vai demorar a fazer determinada operação. Isto são tudo coisas possíveis graças à analítica que está por trás e este poder de análise que nos permite estar ali a decidir em tempo real o que cada um faz.”

Os resultados, apesar de ambiciosos, são inegáveis e mostram bem a relevância dos dados “De repente, um operador que antes fazia duas máquinas, hoje está a fazer três e o nosso objetivo é que venha a fazer cinco máquinas. Isto é mais do que dobrar a produtividade do operador e com mais qualidade, porque já não vai estar a perder tempo com coisas que não tem de estar a fazer. Dai a importância dos dados.”

Outro aspeto positivo apontado por João Redol é o facto de agora conseguir, de forma imediata e simples, saber tudo aquilo que se passa na empresa e em cada departamento “A minha experiência de utilização como CEO, é sobretudo de visualização do estado da minha empresa. Hoje tenho tudo concentrado num único lugar. Não preciso de ver mais nenhum software da empresa, vejo apenas o do SAS e tenho alguns mapas onde tenho tudo o que preciso para conseguir controlar a empresa. Por isso, digo que o SAS me deu qualidade de vida e tempo para me dedicar a outros aspetos importantes para a empresa.”

Em relação às caraterísticas do SAS a realçar, João Redol foi perentório ao afirmar “Foi muito mais simples conseguir reunir todos os dados por ter esta plataforma do SAS, ao comparar com outras soluções que tínhamos testado anteriormente. E a integração é fundamental, o permitir não ter que estar a ter o conhecimento de todos os softwares… o que existe é um conjunto de indicadores que tem cada vez mais qualidade porque os dados obtidos também têm cada vez mais qualidade. E, independentemente de onde vêm e de serem mexidos, os dados chegam sempre da mesma forma, o que para mim é sem dúvida um grande conforto.”

Outros dois pontos importantes referidos pelo CEO da empresa é o facto do SAS ensinar e ser uma ferramenta com escala. “Estas soluções mostram-nos o que é relevante e o que devemos fazer, e isto permite às empresas avançar mais rapidamente! Queria ainda referir o facto de estarmos num projeto no qual trabalhamos com uma empresa finlandesa que também utiliza o SAS. Ora, isto permite-nos acelerar processos, o que é muito positivo para nós. A escala da ferramenta facilita-nos muito e a complexidade expetável diminuiu.”

Em suma, através do SAS a Neutroplast tem agora acesso a informação integrada que a leva a uma maior capacidade de decisão, em tempo real, e a ser cada dia mais competitiva no mercado onde atua. São claramente estas as vantagens competitivas.