Prepare-se para a internet das coisas

Em 2020, serão 50 bilhões de aparelhos conectados à internet, sendo monitorados, analisados e controlados pelas companhias em todo o mundo


Imagine que cada um dos aparelhos que lidamos no nosso dia a dia, desde refrigeradores, televisores e automóveis até medidores de pressão arterial portá-teis, possuam tecnologia ou sensores embutidos capazes de ler informações e atributos em tempo real, gerando uma quantidade inimaginável de dados. E mais: imagine quais insights poderíamos ter se todos esses aparelhos estivessem conectados à Internet e fossem monitorados, analisados e controlados.

Esta nova “onda”, que a cada dia se torna mais presente na vida de pessoas e empresas, é a chamada Internet das Coisas ou Internet of Things – IoT, e acontece quando todas essas fontes de dados se relacionam, se comunicam e trocam informações entre si, sem intervenção humana. Segundo o Gartner, em 2020, o valor total agregado de produtos e serviços relacionados a IoT em todos os setores chegará a US$ 1,9 trilhão. Até lá, serão 50 bilhões de dispositivos conectados à Internet e preparados para esta nova era. De acordo com uma reportagem da The Economist, 75% dos líderes de negócio globais já estão explorando as oportunidades econômicas que se apresentam.

Mas para que esse mar de dados possa gerar um conhecimento útil nessa nova economia, o fundamental é que se tenha a inteligência analítica ou Analytics embarcado dentro de cada um desses equipamentos, a fim de gerar informação automatizada e relevante. Em um fluxo tradicional, o dado é armazenado e, posteriormente, analisado. Com os dados em streaming, o processo analítico acontece dentro do aparelho, antes mesmo de eles serem levados à Nuvem ou a algum repositório de altaperformance.

De acordo com Monica Tyszler, diretora de Soluções do SAS, “a principal diferença é que, em vez de você trazer de volta a informação para um banco de dados, você já analisa esse dado automaticamente, agilizando o seu processo e tomando a decisão em tempo real”.

Os três principais componentes da internet das coisas:

  • As próprias coisas. Por exemplo, aparelhos eletrônicos, principalmente televisões, computadores, ar condicionados, lâmpadas, cafeteiras, ferro de passar e etc;
  • As redes de comunicação que as conectam;
  • Os sistemas computacionais que processam e fazem uso dos dados que as nossas coisas transmitem e recebem.

Capacidade analítica para fornecer a inteligência necessária

Como líder em soluções e serviços de Business Analytics, o SAS já está bem posicionado nesta tendência. Tendo como base o seu DNA totalmente analítico e expertise de quase quatro décadas em todo o mundo, a empresa se mostra a mais preparada para prover a inteligência necessária nessesappliances, apoiando os clientes a capitalizar seus ativos e aprimorar seus serviços aos consumidores. Hoje, possui 36% de market share global apenas no segmento de Advanced Analytics, o que a coloca em posição de vantagem como parceiro estratégico de empresas de diversos setores, como telecomunicações, varejo, óleo e gás e financeiro, entre outros.

Sem dúvida, é um mercado que ainda deve se aquecer muito, com um longo caminho pela frente e inúmeras possibilidades. “As companhias já estão começando a olhar para esse cenário, e acredito que, em pouco tempo, a Internet das Coisas já fará parte de seu dia a dia. Então, faz todo o sentido que o SAS, que nasceu e sempre foi muito forte em Analytics, esteja presente fornecendo as soluções e a inteligência que dão todo o suporte”, comenta Tyszler.

Para isso, a empresa conta com o SAS Event Stream Processing Engine (ESP), ferramenta que permite a análise contínua dos dados tão logo eles são recebidos, em tempo real. Este diferencial dá subsídios para que as organizações tomem decisões imediatas, muitas vezes de missão crítica para seus negócios. Por meio do ESP, a inteligência analítica é inserida dentro do pró-prio aparelho, por meio de alertas, fórmulas matemáticas ou, até mesmo, regras de negócio, dependendo da indústria ou do setor em questão. Assim, a informação resultante é muito mais estratégica para o objetivo estabelecido. As normas são configuradas e salvas dentro de cada aparelho, facilitando, inclusive, a manutenção, ajustes ou geração de novas diretrizes.

Informações que trazem benefícios para diversas indústrias

“Por exemplo, na indústria de óleo e gás, quando ocorre a perfuração do solo, é possível verificar, com todos os algoritmos rodando dentro da ferramenta, como está o nível de captura de petróleo em camadas mais profundas, baseado em diversos fatores da natureza. No setor de telecomunicações, uma empresa de telefonia pode, de acordo com o plano contratado, emitir um alerta diretamente no celular quando o cliente atinge determinado nível ou a totalidade do pacote. Ou ainda, quando já utilizou todos os minutos disponíveis”, analisa.

Outros segmentos que podem se beneficiar da Internet das Coisas são varejo e financeiro. O primeiro por conta da infinidade de produtos disponíveis e pelo volume de pessoas navegando diariamente na web, o que demanda decisões muito rápidas. Por outro lado, bancos e instituições financeiras podem utilizar o software para determinar limites no uso do cartão de crédito. “Existem inúmeras formas diferentes de agregar inteligência tanto nos dispositivos como nos serviços, e o SAS possui a plena capacidade e experiência para isso”, completa Tyszler. A tecnologia SAS, atualmente, já se integra com seu parceiro de IoT, a Axeda, “provedor líder de plataforma Cloud para produtos conectados e aplicações máquina a máquina, por meio do Axeda Machine Streams Adapter”.

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