Qual o nível de maturidade da sua empresa com relação a Analytics?
Cristiane Rodrigues, Consultura de Pré-Vendas, SAS Brasil
Modelos de machine learning estão cada dia mais em alta no mercado de trabalho. Mas o que são esses modelos? Por que eles ganharam tanto destaque? Por que todos querem usá-los?
Gosto de dizer que eles são modelos estatísticos acrescidos de poder computacional, e as empresas querem usá-los porque elas estão aumentando seus níveis de maturidade com relação a Analytics e, por isso, conseguem entender os benefícios que esses modelos podem trazer.
O nível de maturidade estatística engloba quatro passos. Vejamos o que é realizado em cada uma dessas etapas:
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Com a expansão da internet e o surgimento da economia digital, empresas e consumidores transformaram seus processos e relacionamentos e, hoje, um grande volume de dados é produzido a cada minuto. Na verdade, esses dados são a chave para prosperar no século XXI. Baixe este white paper para entender como a Economia Analítica já está impactando o modo como os negócios são conduzidos.
Análise descritiva: o que aconteceu?
O primeiro nível de análise também é considerado a mineração de dados na base do processo. Seu foco é no cenário passado, no qual é possível entender o que aconteceu no seu negócio, sem necessariamente relacionar esses fatos com padrões, para que decisões imediatas possam ser tomadas com segurança. Por exemplo, a visão do faturamento da empresa nas últimas 12 semanas ou 12 meses é um tipo de análise descritiva.
Análise diagnóstica: por que aconteceu?
Neste passo, queremos entender e explicar o que foi detectado na análise descritiva. Aqui surgem os primeiros insights baseados no passado, que ajudam a entender quais fatores devem ser ajustados em determinadas ações para que seja possível obter os resultados desejados. Por exemplo, a visão das principais regiões com queda no faturamento e a incidência de ruptura no abastecimento indicam quais áreas ou processos devem ser aprimorados para que um problema de negócios seja superado.
Uma plataforma de governança analítica permite que todos os usuários dos dados possam ser apoiados pelo melhor algoritmo. Não importa em qual linguagem você o escreva ou onde você o aplique – você sabe que ele será preciso. Alison Bolen Insights Editor SAS
Análise preditiva: o que vai acontecer?
Este deve ser o tipo de análise mais conhecido no mercado. O objetivo aqui é analisar dados relevantes ao longo do tempo, buscar padrões comportamentais, além de suas variações, e prever como será o comportamento no futuro, dadas as condições atuais, tudo isso através de técnicas de previsão e machine learning. A ideia é deixar de tomar decisões baseadas somente na intuição, conseguindo definir algo mais sólido para cada ação. Por exemplo, prever qual será o faturamento para a próxima quinzena ou prever o número de chamadas recebidas em uma central de call center para os próximos dias, semanas ou meses.
Análise prescritiva: o que fazer se for acontecer?
Em vez de tentar prever um determinado acontecimento, a análise prescritiva busca trazer informações das consequências desse acontecimento. É muito útil, mas na maioria das vezes pouco utilizada por desconhecimento – segundo o Gartner, apenas 3% das empresas fazem uso dessa análise. Enquanto a análise preditiva foca em tendências de consumo do seu público, por exemplo, a prescritiva busca trazer um panorama dos tipos de produto que serão mais desejados ou o impacto que essas tendências terão no montante de vendas.
Após ter o conhecimento dos níveis de maturidade em analytics, podemos posicionar em qual nível a empresa que trabalhamos está e com isso definir os próximos passos para evoluir na cadeia.
Um bom exemplo são empresas que trabalham apenas com business intelligence, ou seja, com dashboards que indicam o que está acontecendo e por que está acontecendo. Elas costumam tomar suas decisões baseadas somente na intuição. Por isso, o próximo passo seria fazer um levantamento das informações disponíveis nas bases de dados, estruturá-las e partir para a análise preditiva.
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